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DIEGO MOSCHKOVICH

INTRODUÇÃO A ANALISE-AÇÃO

        Nesta disciplina, seremos introduzidos aos princípios fundamentais do método da Análise-Ação, ou Análise Ativa, desenvolvido pela diretora, atriz e pedagoga russa Maria Knebel (1898 - 1985) a partir de sua experiência como assistente de Konstantin Stanislávski (1863 - 1938) entre 1937 e 1938. A análise através da ação está diretamente ligada ao sistema Stanislávski. O ponto central desse método é a proposição de instrumentos de análise do texto dramático que permitem operar com ele, proporcionando ao mesmo tempo uma grande liberdade de criação ao ator. Ou seja, trata-se de uma espécie de gramática teatral que relaciona diretamente os elementos do texto aos instrumentos de criação do ator. Ela dá ao ator meios para analisar o texto e extrair diretamente dele o material que servirá de base para a construção do papel.

SOBRE DIEGO

 

            Diego Moschkovich é diretor de teatro, pedagogo teatral e tradutor. Formado em Artes Cênicas pela Academia Estatal de Artes Cênicas de São Petersburgo (LGITMiK) e mestre em Letras pela Universidade de São Paulo. Pesquisa a herança histórica e o legado do pensamento de Stanislávski. Traduziu e publicou a primeira tradução do russo de Do Teatro, de Vsévolod Meyerhold (Iluminuras, 2012), Stanislávski ensaia, de Vassíli Toporkov (editora É, 2016), Análise-ação, de Maria Knebel (2016, Editora 34) e Stanislávski e o yoga, de Serguei Tcherkásski (editora É, 2019). Como diretor, estreou: Caixa, de Stephen Belber, (OC Oswald de Andrade, 2014), Dezembro, de Guillermo Calderón (SESC Consolação, 2015), Huis Clos – A Portas Fechadas, de J. P. Sartre, (Itaú Cultural, 2016), Neva, de Guillermo Calderón (CCSP, 2016), peça ganhadora do III Prêmio Zé Renato de Teatro,  O corpo que o rio levou, de Ave Terrena, peça ganhadora do IV Prêmio Zé Renato de Teatro (CCSP, 2017), As 3 uiaras de sp city, de Ave Terrena Alves, peça ganhadora do edital da IV Mostra de Dramaturgia em Pequenos Formatos Cênicos do CCSP (CCSP, 2018), Villa, de Guillermo Calderón (SESC Pinheiros, 2018), Sarah & Hagár decidem matar Abraão, de Ti Viúdes (TUSP, 2022) e E lá fora o silêncio, de Ave Terrena (SESC Pinheiros, 2022). Coordena, com Ave Terrena e Diego Chilio, ademais, o Laboratório de Técnica Dramática (LABTD). Atualmente realiza pesquisa de doutoramento no PPGAC da Escola de Comunicações e Artes (ECA/USP), com a pesquisa: “Para um teatro de paredes móveis: a última e inacabada revolução de Stanislávski”.

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