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CHICO

CARVALHO

INTERPRETAÇÃO I

          O curso será voltado para a composição do corpo épico em parceria com a voz de caráter narrativo. Em um percurso de análise prática e conceitual das diferentes dinâmicas que formam a cena teatral, tais como a qualidade do espaço cênico, a indumentária, a música, cenário, maquiagem e adereços, oferecer ao aluno um campo de exploração das tensões físicas que erguem o intérprete em uma condição poética extra cotidiana. De posse desses princípios, procura-se redesenhar a palavra e os gestos de maneira a adequar a expressão a uma instância antirrealista e própria a uma comunicação de alcance público, não psicologizado. Como diretriz a essa jornada, o trabalho terá como base o estudo de textos literários como suporte ao entendimento da função do narrador nas páginas escritas, bem como a sua correspondência direta ao ator nas molduras da arte dramática. Machado de Assis, Cervantes, Kafka, por exemplo, aparecem como guias para chegar até as personagens de Shakespeare, Pirandello e Nelson Rodrigues. O intuito é investigar até que ponto o desenho das cenas dramáticas sempre estiveram em alguma medida em parceria com as premissas e princípios épicos.          

SOBRE CHICO

          Ator formado pela Faculdade de Artes Cênicas da UNICAMP (2000). Mestre em Multimeios (2009) e doutor em Artes da Cena (2018), ambos departamentos do Instituto de Artes da UNICAMP. Radialista formado pelo curso de Comunicação Social com habilitação em Rádio e TV da Faculdade Cásper Líbero (2004-2007). É criador e locutor da série especial de 14 episódios semanais intitulada A Grande Orquestra do Mundo, programa veiculado pela Rádio Cultura FM de SP e que mistura o universo da dramaturgia do teatro ocidental com a música instrumental erudita e popular. Durante o período de 2009 a 2018 foi professor da Escola Superior de Artes Cênicas Célia Helena nas disciplinas História do Teatro Brasileiro e Interpretação Dramática. Como ator, recentemente (2019 – 2018), esteve em cartaz com espetáculos sob a direção de Gabriel Villela, entre eles 'Estado de Sítio' (Albert Camus) e 'Boca de Ouro' (Nelson Rodrigues), bem como na montagem do espetáculo ‘Erêndira’ (texto a partir do conto homônimo de García Márquez). Protagonizou a montagem de Ricardo III (texto de Shakespeare e direção de Marcelo Lazzaratto) – papel que lhe rendeu o Prêmio Shell de melhor ator do ano de 2013. Nos anos de 2016 e 2017 esteve em cartaz no Teatro Popular do Sesi com o espetáculo Peer Gynt, de Ibsen, também sob a direção de Gabriel Villela, trabalho que lhe rendeu o prêmio FEMSA de melhor ator para espetáculos direcionados ao público infanto-juvenil. Ainda com o mesmo diretor, integrou o elenco de A Tempestade (2015-16), texto de Shakespeare, cumprindo longa temporada em São Paulo no teatro TUCA. Diretor e dramaturgo da Cia do Bife, companhia teatral fundada em 2016 e que já acumula duas montagens de textos inéditos apresentados em diversos palcos da cidade e do interior de SP.

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