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Kiko Rieser 02

KIKO RIESER

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

      O curso aborda aprofundadamente um dos aspectos mais importantes da produção cultural: a elaboração de projetos para editais públicos. Numa primeira etapa, os artistas-aprendizes entram em contato com os conceitos e mecanismos que envolvem a elaboração de um projeto, dissecando as necessidades burocráticas, entendendo como decupar o conteúdo do texto de acordo com as diretrizes do edital, pensando meios de adequar as ideias envolvidas às possibilidades efetivas de realização, averiguando formas de explorar as singularidades e refletindo sobre como tornar o projeto mais atrativo. Num segundo momento, são analisados e discutidos em sala projetos contemplados nos mais diversos editais, tentando entender os principais apelos de cada um e o que pode ter levado à sua contemplação, esmiuçando seus pontos fortes e também eventuais deficiências. Por fim, os aprendizes apresentam seus próprios projetos, estejam eles prontos ou em desenvolvimento, para serem analisados por todos, num debate que os estimule a ir mais longe na defesa daquilo que foi idealizado, reescrevendo e aprimorando seu texto.

SOBRE KIKO

       Formado em Artes Cênicas pela ECA-USP, dirigiu “Capitu, olhos de mar” (adaptação autoral), “Amarelo distante” (texto autoral, baseado em Caio Fernando Abreu, com Mateus Monteiro), “A dama da noite” (de Caio F. Abreu, com André Grecco), “A vida útil de todas as coisas” (texto autoral, com Eduardo Semerjian, João Bourbonnais, Louise Helène e Luciana Ramanzini, diversas indicações ao Prêmio Aplauso Brasil) e os infantis “Braguinha – sons, canções e histórias” (em parceria com Cristiano Tomiossi – Sesc Ipiranga e Sesc Pinheiros, 4 indicações ao Prêmio São Paulo) e “O que fica das pessoas que vão” (texto autoral). Produziu todos esses espetáculos (exceto “A dama da noite”), além de “Cabarezinho” (dois anos em cartaz no CIT- Ecum), “Gardênia” (em cartaz por 6 anos), “Consertando Frank” (indicado a melhor espetáculo no Prêmio APCA, temporada de um ano e meio em São Paulo e diversas viagens), “Volpone” (Teatro MuBE Nova Cultural), o infantil “Moinhos e carrosséis” (Teatros Cacilda Becker e João Caetano), “A cabala do dinheiro” (direção de Clarice Niskier e André Aciolli, Teatro Eva Herz), “Esperando Godot” (Grupo Garagem 21, indicado ao Prêmio Shell 2017 de Melhor Figurino, diversas viagens) e “Brian ou Brenda?” (direção de Yara de Novaes e Carlos Gradim). Produziu também o livro “Amor ao teatro”, compilação de críticas de Sábato Magaldi, finalista do Prêmio Jabuti 2015. Em cinema, escreveu e dirigiu o curta-metragem “Deixe a porta aberta ao sair” (com Lucélia Santos e João Victor D’Alves). Em 2012, foi um dos vencedores do concurso Dramaturgias Urgentes, do CCBB, com a peça “Desassossego”. É autor de “Lapsos” (poemas, Editora Patuá, 2017) e “Átimo”

(romance, Editora Instante, 2018).

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